O Livro de Gênesis narra as origens do mundo, da humanidade e do povo hebreu. Nos primeiros capítulos, a criação e a origem da humanidade são abordadas, culminando no dilúvio. A partir do capítulo 12, a narrativa se concentra nos três patriarcas hebreus: Abraão, Isaque e Jacó. A história conclui com os filhos de Jacó no Egito, preparando o cenário para o livro de Êxodo.
O Livro de Êxodo relata a libertação dos israelitas da escravidão no Egito e sua longa jornada rumo à Terra Prometida. Moisés recebeu sua missão após um encontro com Deus na sarça ardente. Em resposta, Deus enviou dez pragas devastadoras, permitindo que o povo deixasse o Egito. A narrativa prossegue com desafios e milagres no deserto, incluindo a travessia do Mar Vermelho, a entrega dos Dez Mandamentos e a construção do Tabernáculo, onde Deus se revelou entre eles.
O Livro de Levítico serve como um guia abrangente de leis e orientações que Deus concedeu aos israelitas por meio de Moisés. Através dessas instruções, o povo aprende a viver de maneira santa e agradável a Deus, distanciando-se das práticas impuras e pagãs do mundo. O texto enfatiza que Deus é SANTO e, por isso, Seu povo também deve ser santo, refletindo essa santidade em todas as áreas de suas vidas. A obediência às leis divinas é fundamental para manter um relacionamento adequado com Deus.
O Livro de Números relata a jornada dos israelitas desde o Monte Sinai até as proximidades da Terra Prometida. O título "Números" se deve aos censos do povo de Israel presentes no texto. A narrativa ressalta a fidelidade de Deus, mesmo diante da infidelidade e rebeldia do povo, evidenciando a importância da obediência às leis divinas e as consequências da desobediência. Ao final, o livro traz orientações sobre a divisão da Terra Prometida entre as Tribos de Israel.
O Livro de Deuteronômio consiste em uma série de discursos de Moisés, onde ele incentiva o povo de Israel a renovar sua aliança com Deus antes de entrar na Terra Prometida. O termo "Deuteronômio" significa "segunda Lei", refletindo a repetição e o fortalecimento das leis que já foram apresentadas por Moisés. O livro revisita a história da jornada de Israel desde o Egito e destaca a importância da obediência a Deus, que é o único Senhor.
O Livro de Josué, o sexto da Bíblia, narra a jornada do povo de Israel em reconhecimento e conquista da Terra Prometida sob a liderança de Josué, que sucedeu Moisés. Após cruzarem o Rio Jordão e adentrarem Canaã, os israelitas enfrentam a batalha contra Jericó, onde, após a vitória, enfrentam um novo desafio contra Ai. Devido à desobediência a Deus, sofrem uma derrota, mas conseguem triunfar ao se arrependerem e contarem com a ajuda divina. Josué então constrói um altar no Monte Ebal e renova a aliança com Deus, dividindo a terra conquistada entre as doze tribos de Israel. Antes de sua morte, ele orienta o povo sobre a importância da obediência a Deus. Ao longo dos 24 capítulos, acompanhamos as batalhas e a luta dos israelitas na conquista da Terra Prometida, a liderança de Josué e sua mensagem final sobre a necessidade de seguir a Deus.
O sétimo livro da Bíblia narra a história dos juízes, líderes escolhidos por Deus para guiar o povo de Israel após a conquista de Canaã, enfrentando a opressão de monarcas estrangeiros. Ao longo de 21 capítulos, observa-se que, mesmo em Canaã, os israelitas começam a adorar outros deuses, rompendo sua aliança com Deus, que, como castigo, os entrega aos inimigos. Diante do sofrimento, o povo se arrepende e clama por perdão, levando Deus a enviar juízes que os libertam e restauram a paz. Contudo, esse ciclo de infidelidade, arrependimento e libertação se repete, com juízes como Otoniel, Eúde, Débora, Gideão, Abimeleque, Jefté e Sansão lutando contra diversos povos e reis. Assim, o livro ilustra a maneira como Deus, mesmo diante da infidelidade do povo, permanece fiel e os salva quando buscam Seu perdão.
O oitavo livro da Bíblia conta a história de Rute, que se tornou ancestral de Davi, em um período de dificuldades para uma família israelita de Belém, composta por Elimeleque, sua esposa Noemi e seus filhos Malom e Quiliom, que se mudaram para Moabe. Após a morte de Elimeleque, Malom casou-se com Rute e Quiliom com Orfa, mas, após cerca de dez anos, ambos morreram. Noemi então incentiva as noras a retornarem às suas famílias, mas Rute se recusa, declarando sua lealdade a Noemi. Juntas, elas vão para Belém, onde Rute trabalha na colheita de cevada nos campos de Boaz, parente de Noemi. Reconhecendo a dedicação de Rute, Boaz a acolhe e, posteriormente, Rute se casa com ele, dando à luz Obede, que se tornaria avô do Rei Davi. Assim, o livro retrata a coragem e a fé de Rute e Noemi, culminando na genealogia que leva até Davi.
O primeiro de dois livros de Samuel narra a vida de Samuel, importante profeta e último juiz de Israel, e marca a transição do período de juízes para o de reis. A história começa com Ana, que pede ao Senhor por um filho e, ao ser atendida, dá à luz Samuel, que é apresentado no tabernáculo para servir ao sumo sacerdote Eli. Samuel desempenha um papel crucial na restauração da fé dos israelitas, pregando contra a adoração a outros deuses. Ao longo dos 31 capítulos, o povo expressa o desejo de ter um rei, o que desagrada Samuel, mas Deus atende ao pedido e designa Saul como o primeiro rei, que, embora inicie um bom reinado, acaba sendo rejeitado por desobedecer ao Senhor. Deus então orienta Samuel a ungir Davi como o próximo rei, que se torna famoso ao derrotar Golias e ganha o apoio popular. No entanto, Saul, tomado pela inveja, tenta matar Davi e, após várias tentativas frustradas, comete suicídio em uma batalha contra os filisteus. Assim, o livro destaca a importância de Samuel na restauração da fé e na orientação dos reis de Israel.
O segundo livro de Samuel relata os eventos após a morte de Saul e durante o reinado de Davi. Após saber da morte de Saul, Davi é coroado rei de Judá, enquanto Isbosete, um dos filhos de Saul, se torna rei de Israel. No entanto, Isbosete é assassinado durante uma guerra, levando os israelitas a pedirem que Davi também governe sobre eles. Ao longo dos 24 capítulos, conhecemos Davi como um governante justo e devoto a Deus, que conquista a lealdade do povo. Contudo, ele comete adultério com Bate-Seba e tenta encobrir seus pecados, até que o Senhor revela tudo ao profeta Natã, que o confronta com uma parábola e preconiza sofrimentos como consequência de suas ações. Davi, então, se arrepende, corrige seu comportamento e busca manter um reinado justo, recebendo o perdão de Deus. Assim, o livro nos oferece uma visão mais profunda da vida de Davi, destacando seu arrependimento e as repercussões de seus erros para ele e sua família.
O primeiro livro de Reis narra os eventos após a morte de Davi e a ascensão de seu filho Salomão ao trono. Ao longo de 22 capítulos, acompanhamos o reinado de Salomão, incluindo a construção do templo em Jerusalém e seu próprio palácio, destacando sua sabedoria, que atrai a visita da rainha de Sabá. No entanto, apesar de sua inteligência, Salomão é influenciado por suas esposas a adorar outros deuses, o que leva Deus a ordenar a divisão do reino. Assim, Jeroboão governa o Norte (Israel) e Roboão, o Sul (Judá). Após a morte de Salomão, Israel se fragmenta e é governado por vários reis, incluindo Acabe, um dos piores, que, junto com sua esposa Jezabel, cultua o deus sol Baal. Em meio a essa idolatria, profetas, como Elias, alertam sobre a importância da fidelidade a Deus e as consequências da desobediência. Elias sofre perseguições de Acabe e Jezabel, mas Deus o protege, e Acabe acaba sendo morto em uma batalha. O livro ilustra o início e o fim do reinado de Salomão, a queda da fé do povo e o trabalho do profeta Elias em chamar a nação de volta a Deus.
O segundo livro de Reis continua a narrativa após a divisão dos reinos, focando na história do profeta Eliseu, que sucede Elias. Ao longo de 25 capítulos, acompanhamos os esforços dos profetas para alertar o povo sobre o juízo de Deus, incentivando-os a abandonar a adoração a outros deuses e retornar à fé no Senhor, mas esses esforços se mostram infrutíferos, já que os diversos reis de Israel e Judá afastam ainda mais a população de Deus. Gradualmente, os reinos entram em declínio e são invadidos; o reino do Norte, Israel, é conquistado pelos assírios, enquanto o Sul, Judá, é tomado pelos babilônios. Sem a proteção divina, a nação se torna vulnerável, culminando na destruição de Jerusalém pelo rei Nabucodonosor, que leva os judeus à escravidão na Mesopotâmia. Assim, o livro revela a queda dos reinos e a luta dos profetas para convencer o povo da importância da fidelidade a Deus.
Segundo a tradição judaica, o livro de 1 Crônicas foi escrito por Esdras com o intuito de resgatar a história do povo de Israel, apresentando os eventos históricos em ordem cronológica para incentivar a adoração a Deus após o cativeiro na Babilônia. Ao longo de 29 capítulos, o livro traça a genealogia de Israel, desde Adão até os descendentes de Saul, e narra a ascensão de Davi ao trono, destacando sua conquista de Jerusalém, que se torna a capital. Davi planeja construir um templo para o Senhor após trazer a arca da aliança para a cidade, mas o profeta Natã o informa que essa tarefa caberá a Salomão, seu filho, após sua morte. Assim, o livro enfatiza a importância da adoração a Deus para o povo que retorna do exílio, relembrando também os quarenta anos de reinado de Davi e a sucessão do reino para Salomão.
Em 2 Crônicas, continuamos a história do povo de Israel, enfatizando os ensinamentos que os guiarão de volta à adoração ao Senhor após o cativeiro. Ao longo de 36 capítulos, o livro reconta informações dos livros de Samuel e Reis, com um foco particular na vida religiosa da nação. A narrativa abrange desde o reinado de Salomão até a ocupação dos reinos do Norte e Sul por assírios e babilônios, culminando no exílio do povo na Mesopotâmia. Salomão, considerado um rei sábio, permite a adoração a outros deuses, resultando na divisão de seu reino entre seus filhos: Jeroboão governa o Norte (Israel) e Roboão, o Sul (Judá). Com a crescente descrença em Deus, a nação entra em declínio, e os reinos são invadidos, levando à escravidão dos israelitas sob Nabucodonosor, rei da Babilônia. Após a conquista persa, Ciro, rei da Pérsia, decreta a libertação dos israelitas, permitindo seu retorno a Jerusalém para reconstruir o templo. Assim, 2 Crônicas narra a trajetória do cativeiro à libertação, enfocando a religiosidade do povo e sua vida de adoração a Deus.
O décimo quinto livro da Bíblia, Esdras, relata os eventos que seguem a saída dos israelitas do cativeiro na Babilônia e seu retorno a Jerusalém. Ao longo de 10 capítulos, acompanhamos um grupo de israelitas liderados por Zorobabel, que retorna após a permissão do rei Ciro para reconstruir o templo. No entanto, os inimigos se oferecem para ajudar na obra, mas, ao serem rejeitados, começam a sabotar a construção. O rei Artaxerxes, ao tomar conhecimento da reconstrução, ordena a paralisação dos trabalhos. Apesar das dificuldades, os profetas Zacarias e Ageu incentivam o povo a prosseguir, mas o temor impede a continuidade. Eventualmente, Zorobabel e Josué decidem retomar a construção, e o templo é finalmente concluído. Anos depois, um segundo grupo retorna sob a liderança do escriba e sacerdote Esdras, que se dedica a ensinar a palavra de Deus e restaurar a vida religiosa do povo. Assim, o livro de Esdras destaca a determinação dos israelitas em reconstruir Jerusalém e o papel fundamental de Esdras em revitalizar a fé em Deus.
O décimo sexto livro da Bíblia, Neemias, continua a narrativa do retorno do povo a Jerusalém e sua reconstrução. Ao longo de 13 capítulos, testemunhamos os esforços coletivos para restaurar a cidade e torná-la um lugar seguro para viver. Neemias, um hebreu na Pérsia, ao saber que Jerusalém estava sendo reconstruída, mas sem muros de proteção, clama a Deus por ajuda. Deus ouve suas orações e o rei persa Artaxerxes autoriza Neemias a ir a Jerusalém, fornecendo material para a construção do muro. Apesar da oposição dos inimigos, Neemias lidera a obra com o apoio do povo e se torna governador. Após a conclusão dos muros, Neemias se afasta temporariamente e, ao retornar, encontra o povo descrente. Diante da situação, ele se dedica a ensinar a palavra de Deus, enfatizando a importância da fé e da oração. Assim, o livro destaca os esforços de Neemias e dos israelitas para fortalecer a cidade e promover uma vida de amor e fé em Deus.
O décimo sétimo livro da Bíblia narra a história de Ester, uma jovem judia que se torna esposa do rei persa Assuero após a destituição da rainha Vasti. Ao longo dos dez capítulos, acompanhamos a luta de Ester para salvar seu povo das garras de Hamã, o ministro do rei, que planeja exterminar os judeus após Mardoqueu, primo de Ester, se recusar a se curvar diante dele. Para impedir esse plano, Ester arrisca sua vida e se apresenta ao rei sem ser convidada, revelando sua origem e os planos de Hamã durante um banquete. O rei, ao descobrir a trama, ordena a execução de Hamã, levando à celebração do Purim, uma festa em homenagem à salvação dos judeus. Embora o nome de Deus não seja mencionado no livro, sua presença e cuidado pelo povo de Israel são evidentes através das ações de Ester.
O décimo oitavo livro da Bíblia apresenta a história de Jó, um homem próspero cuja vida muda drasticamente após Satanás acusá-lo de servir a Deus apenas por causa de suas riquezas e felicidade. Com a permissão divina, Jó enfrenta severos testes de fé, perdendo seus filhos, bens e saúde ao longo de 42 capítulos, mas nunca questiona a Deus. Durante seu sofrimento, recebe a visita de amigos, Alifaz, Bildade e Zofar, que tentam confortá-lo, associando sua dor a pecados passados, enquanto Jó, mantendo sua fé, nega tais acusações e continua a adorar a Deus. Eliu também o aconselha a se humilhar diante do Senhor para purificação. Ao questionar a Deus, Jó aprende lições valiosas sobre fé e adoração, resultando na restauração de tudo o que havia perdido. Assim, o livro ilustra a perseverança de Jó e a importância de manter a fé em Deus, mesmo nas adversidades.
O décimo nono livro da Bíblia, o livro de Salmos, é uma coleção de hinos e orações dedicados a Deus, amplamente utilizado como hinário nos cultos em Israel. Com 150 capítulos, abrange diversos temas, como a adoração a Deus, Sua criação, o bem e o mal, guerras e a vinda do Messias. Atribui-se a autoria de muitos salmos a Davi, que escreveu 73, além de Salomão, Moisés, Asafe, Hemã, os filhos de Coré e Etã, embora alguns não mencionem seus autores. O livro enfatiza a importância da fé e da confiança em Deus, ressaltando a necessidade de nos entregarmos a Ele e esperarmos pacientemente por Suas decisões. Também aborda profecias sobre o Messias, a morte e ressurreição de Cristo, e Seu sofrimento na cruz. Assim, os Salmos destacam a adoração a Deus e a importância de crer no Senhor como nosso salvador.
O vigésimo livro da Bíblia, Provérbios, apresenta diversas passagens sobre sabedoria, temor a Deus, moral e boas condutas, com grande parte de sua autoria atribuída ao rei Salomão. Ao longo de 31 capítulos, enfatiza a importância de buscar e compreender a sabedoria, que nos ajuda a ver e entender as pessoas e eventos ao nosso redor da maneira como Deus vê. O temor a Deus é destacado como o princípio fundamental da sabedoria, aproximando-nos d'Ele e sendo essencial para a vida pessoal e religiosa. As lições contidas no livro devem ser seguidas, pois aqueles que creem em Deus experimentam Suas bênçãos, bondade, misericórdia e amor, enquanto aqueles que O ignoram se afastam de Sua sabedoria e bênçãos. Assim, Provérbios nos ensina sobre temas essenciais para uma vida de fé em Deus e a importância de respeitar Suas vontades para desfrutar de Suas bênçãos.
O vigésimo primeiro livro da Bíblia, Eclesiastes, é narrado por um pregador que se identifica como "filho de Davi, rei em Jerusalém", e relata experiências que nos incentivam a aproveitar a vida, reconhecendo sua brevidade e a importância de valorizar o que Deus nos proporciona, com a autoria geralmente atribuída a Salomão. Ao longo de 12 capítulos, o livro explora a efemeridade da vida, ressaltando que tudo o que conquistamos e vivenciamos será eventualmente esquecido. A expressão "debaixo do sol" caracteriza a vida humana e terrena, indicando que riquezas e bens carecem de significado sem uma conexão com Deus. O narrador enfatiza que as vaidades e aspirações sem uma vida dedicada ao Senhor e à Sua sabedoria são sem sentido. Assim, Eclesiastes nos ensina a viver com fé em Deus, valorizando as bênçãos que Ele nos oferece, pois uma vida afastada d'Ele é vazia e passageira, enquanto com Ele encontramos a verdadeira eternidade.
O vigésimo segundo livro da Bíblia, Cânticos, é uma coleção de poesias que explora a relação entre um rei e sua esposa, enfatizando sua vida em adoração a Deus, com a autoria atribuída a Salomão. Ao longo de oito capítulos, acompanhamos a evolução do amor entre o casal, desde o namoro até o casamento e o amadurecimento da relação. Durante o namoro, o desejo de estarem juntos é evidente, e a sulamita sonha em encontrá-lo, sendo ajudada pelos guardas da cidade. No casamento, seu amor se concretiza e recebem as bênçãos divinas, mas também enfrentam desafios; em um sonho, a sulamita, após rejeitar o marido, procura-o novamente e é agredida pelos guardas. No entanto, o reencontro é marcado pela reconciliação. Assim, Cânticos celebra o desenvolvimento do amor entre o rei e sua esposa em várias etapas de suas vidas.
O vigésimo terceiro livro da Bíblia, Isaías, apresenta as profecias do profeta Isaías para o povo de Israel, especialmente Judá, que enfrentava dificuldades e rebeldia. Ao longo de 66 capítulos, Isaías enfatiza que as bênçãos de Deus são prometidas àqueles que se arrependem, enquanto a continuidade da rebeldia resultará em punições. O reino estava ameaçado pela destruição pelos egípcios e assírios, mas Deus protegeu os israelitas. Além disso, Isaías profetiza a vinda do Messias, que trará salvação, paz e justiça a Israel, embora também enfrente sofrimentos por causa dos pecados da humanidade. Assim, o livro transmite uma mensagem de amor a Deus e da esperança de um Salvador que morrerá pelos nossos pecados, revelando que o Senhor é o caminho para a salvação.
O vigésimo quarto livro da Bíblia, Jeremias, narra a história do profeta Jeremias e suas profecias dirigidas ao reino de Judá, que havia se afastado da adoração a Deus após a morte do rei Josias. Ao longo de 52 capítulos, Jeremias se esforça para alertar e ensinar o povo sobre a importância de viver de acordo com os mandamentos divinos, advertindo que a continuidade da idolatria resultaria em consequências severas e na destruição da nação. Ele prevê a conquista babilônica de Jerusalém e a escravização do povo, ressaltando que, apesar da misericórdia de Deus em várias ocasiões, a justiça divina seria cumprida. Jeremias também profetiza a vinda do Messias, que reunirá e salvará o povo, reinando sobre Israel. Assim, o livro documenta o empenho de Jeremias em chamar o povo de volta à fé e à aliança com Deus, mesmo diante da resistência e da idolatria.
O vigésimo quinto livro da Bíblia, Lamentações, retrata as consequências da falta de fé e da adoração a Deus pelo povo de Jerusalém, sendo atribuído ao profeta Jeremias como seu possível autor. Ao longo de cinco capítulos, o texto poético revela que os israelitas persistiam em sua rebeldia, idolatria e falta de arrependimento, resultando na punição divina que culminou na invasão e destruição de Jerusalém pelos babilônios. Jeremias, que já havia aconselhado o povo a retornar a Deus, escreve suas lamentações reconhecendo os pecados cometidos e expressando esperança de que o Senhor perdoasse o povo e os guiasse de volta aos Seus ensinamentos. Assim, Lamentações destaca o sofrimento do povo de Israel e enfatiza a importância de viver em conformidade com os mandamentos de Deus.
O vigésimo sexto livro da Bíblia, Ezequiel, narra a vida e os esforços do sacerdote Ezequiel, que foi levado da sua terra natal para a Babilônia, onde dedicou-se a ministrar e ensinar os ensinamentos de Deus. Atribuído ao próprio Ezequiel, o livro tem 48 capítulos que refletem seu empenho em servir ao Senhor, começando com uma visão da glória de Deus, que o comissiona a transmitir Sua palavra ao povo. Ezequiel alerta sobre o juízo divino e as consequências que Jerusalém e as nações vizinhas enfrentariam, profetizando a destruição de Jerusalém, utilizando arte e métodos visuais para comunicar a mensagem. O livro também critica os líderes de Israel, considerados falsos pastores que cuidam de si mesmos em vez do povo, enfatizando que Deus é o verdadeiro cuidador e salvador. Assim, Ezequiel destaca a importância de seguir a Palavra de Deus e as consequências da rebeldia.
O vigésimo sétimo livro da Bíblia, Daniel, narra as experiências do profeta Daniel durante o cativeiro na Babilônia, após a conquista de Jerusalém pelo rei Nabucodonosor, com sua autoria atribuída a ele mesmo. Ao longo de 12 capítulos, acompanhamos Daniel e seus três amigos, Sadraque, Mesaque e Abednego, que, abençoados por Deus com coragem e conhecimento, servem no palácio do rei. Daniel, dotado do dom de interpretar sonhos, é chamado para decifrar um sonho de Nabucodonosor que revela o destino dos reinos. Quando o rei constrói uma estátua de si mesmo e ordena que todos a adorem, seus amigos se recusam e são lançados em uma fornalha, mas são miraculosamente salvos por Deus. Daniel também interpreta uma mensagem escrita na parede durante um banquete de Belsazar, que desrespeitou os vasos do templo, alertando-o sobre seu juízo; naquela mesma noite, Belsazar é assassinado. Sob o reinado de Dario, Daniel é lançado na cova dos leões por orar a Deus, mas também é salvo. Assim, o livro destaca os dons de Daniel e seu compromisso em servir a Deus e seguir Seus ensinamentos.
O vigésimo oitavo livro da Bíblia, Oséias, narra a história do profeta Oséias e seu empenho em revelar o amor de Deus e a oportunidade de arrependimento que Ele oferece. Atribuído a Oséias, o livro possui 12 capítulos que utilizam metáforas e símbolos para ilustrar a necessidade de retornar a Deus. O profeta compara a relação de Israel com Deus a um casamento, onde a adoração a outros deuses é vista como infidelidade, refletindo a traição de uma esposa. Essa comparação é inspirada na própria vida de Oséias, que se casou com Gomer, que o abandonou após cometer adultério. Através de sua experiência, Oséias enfatiza que, mesmo em meio aos pecados, Deus nos convida ao arrependimento, oferecendo perdão e uma nova chance para desfrutar de Seu amor e misericórdia. Assim, o livro destaca a bondade de Deus, a importância de manter uma relação fiel com Ele e como o arrependimento nos permite experimentar Seu profundo amor.
O vigésimo nono livro da Bíblia, Joel, narra os esforços do profeta Joel para levar o povo de Israel a retornar aos ensinamentos do Senhor e, através do arrependimento, desfrutar de Suas bênçãos. Atribuído a Joel, o livro é composto por três capítulos que contêm profecias sobre a vinda do Senhor e Seu julgamento. O profeta usa eventos, como a devastadora praga de gafanhotos que destruiu plantações, para alertar o povo sobre a iminente destruição, comparando essa calamidade a um exército de inimigos. Para evitar essa ruína, Joel exorta todos a se arrependerem e jejuarem em busca do perdão de Deus, pois o Dia do Senhor está se aproximando, um dia de juízo e ira contra os ímpios. Assim, o livro destaca o trabalho de Joel em chamar o povo ao arrependimento, enfatizando a importância de crer no Senhor e prometendo que para aqueles que se voltarem a Deus, esse dia será de salvação.
O trigésimo livro da Bíblia, Amós, conta a história do profeta Amós, um pastor de Tecoa que foi chamado por Deus para levar Sua palavra ao povo de Israel durante o reinado de Jeroboão II. Atribuído a Amós, o livro possui nove capítulos que relatam suas tentativas de alertar a população sobre o julgamento e a punição de Deus para aqueles que se afastam d'Ele, cometendo pecados como corrupção, ganância e idolatria. O profeta destaca que Deus usa diversos meios para chamar o povo ao arrependimento, incluindo a mensagem de outros profetas e as guerras que afligem as nações. Assim, Amós exorta o povo a abandonar seus pecados e a se voltar para o amor e os ensinamentos de Deus, advertindo que a rejeição ao Senhor resultará em destruição. No entanto, ele também oferece esperança, prometendo que Deus restaurará e reunirá a nação, mostrando a misericórdia divina mesmo diante da advertência de consequências severas.
O trigésimo primeiro livro da Bíblia, Obadias, apresenta a história do profeta Obadias e suas profecias direcionadas ao reino de Edom e aos edomitas, que eram descendentes de Esaú, irmão de Jacó, ancestrai dos israelitas. Como o menor livro do Antigo Testamento, composto por apenas um capítulo, Obadias destaca os conflitos gerados por essa divisão familiar. O profeta profetiza a queda e destruição de Edom, alertando sobre a crueldade e arrogância com que trataram outros povos, especialmente os israelitas, que, ao serem levados ao cativeiro na Babilônia, não receberam ajuda de Edom e ainda foram alvo de escárnio. Obadias prevê que, após a queda de Edom, Israel será restaurada. Assim, o livro enfatiza a importância da compaixão e solidariedade entre os povos, servindo como um lembrete das consequências da falta de empatia.
O trigésimo segundo livro da Bíblia, Jonas, narra a história do profeta Jonas e os desafios que enfrentou ao recusar o chamado de Deus para pregar em Nínive. Atribuído a Jonas, o livro é composto por quatro capítulos e começa com Deus ordenando que ele anuncie o arrependimento ao povo de Nínive. Temendo ser visto como inimigo, Jonas foge em um barco para outra cidade. No entanto, uma tempestade atinge a embarcação, e, considerado o causador do problema, ele é lançado ao mar, sendo engolido por um grande peixe, onde permanece por três dias e três noites. Durante esse tempo, Jonas se arrepende de sua desobediência e é liberado do ventre do peixe. Ele então vai a Nínive e prega sobre a necessidade de arrependimento, levando os ninivitas a se converterem. Como resultado, Deus os livra do castigo planejado. Assim, o livro enfatiza a lição da segunda chance que Deus oferece a todos que se arrependem, permitindo-lhes experimentar Sua misericórdia e amor.
O trigésimo terceiro livro da Bíblia, Miquéias, narra a história do profeta Miquéias e suas profecias dirigidas ao povo de Israel e Jerusalém, com sua autoria atribuída a ele. Ao longo de sete capítulos, Miquéias transmite uma mensagem de arrependimento, alertando sobre as consequências dos pecados e enfatizando que, com o arrependimento, Israel e Jerusalém poderiam ser restauradas. O profeta também denuncia as injustiças enfrentadas pelos pobres, que eram explorados pelos governantes. Miquéias profetiza a vinda de um governante de Belém que defenderá e salvará a nação, trazendo esperança ao povo. Em resposta às suas profecias, os israelitas confessam seus pecados, recebendo a libertação e a misericórdia do Senhor. Assim, o livro destaca os esforços de Miquéias em chamar o povo ao arrependimento e à restauração, enfatizando a promessa de um líder justo que cuidará da nação.
O trigésimo quarto livro da Bíblia, Naum, apresenta a história do profeta Naum e suas profecias direcionadas à cidade de Nínive, capital da Assíria. Ao longo de três capítulos, Naum profere suas mensagens em um contexto diferente do de Jonas, pois os ninivitas que se arrependeram anteriormente não eram mais os mesmos. Agora, Naum não convoca o povo ao arrependimento, mas sim traz uma mensagem de juízo e condenação para Nínive, alertando o povo de Judá, que estava oprimido pela Assíria, de que os assírios seriam punidos por suas ações. O profeta denuncia a violência, a idolatria e a corrupção do povo de Nínive, afirmando que eles enfrentariam o julgamento e a ira de Deus. Assim, o livro enfatiza que a destruição aguardava aqueles que se afastavam do Senhor, enquanto os justos seriam salvos. Naum, portanto, serve como um arauto da justiça divina, mostrando que as consequências dos atos de cada um seriam severas.
O trigésimo quinto livro da Bíblia, Habacuque, narra a história do profeta Habacuque e seu diálogo com o Senhor, no qual ele expressa suas súplicas ao não entender por que Judá estava sendo destruída pelos babilônios, clamando: “Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás?” (Habacuque 1:2). Em resposta, Deus assegura a Habacuque que Seus planos ainda não chegaram ao fim e que é necessário ter paciência e fé, revelando que os babilônios seriam trazidos contra Judá. Habacuque, perplexo com o sucesso de uma nação tão violenta, novamente clama ao Senhor, que o lembra de que a prosperidade das nações ímpias é temporária, e que tanto os pecadores quanto os justos enfrentarão suas consequências. Assim, o livro nos ensina a confiar nos planos de Deus, mesmo quando não os compreendemos, pois Ele sabe o que é melhor para todos.
No trigésimo sexto livro da Bíblia, Sofonias, acompanhamos a história do profeta Sofonias e seu ministério em Judá, onde ele busca alertar o povo e outras nações sobre a necessidade de arrependimento e retorno ao Senhor, pois o julgamento estava próximo. Sofonias enfatiza que Deus punirá os pecadores que se afastam d'Ele e recompensará os justos que creem. Ele descreve esse julgamento como o Dia do Senhor, destacando que, mesmo com Sua misericórdia, Deus não hesitará em julgar as nações que ignoraram os chamados ao arrependimento, considerando que muitas ainda não reconheciam a Sua supremacia como único Salvador. O profeta afirma que a vinda do Senhor porá fim à idolatria e adverte sobre os pecados do povo, pedindo humildade, pois os humildes, aqueles que confiam na justiça de Deus, serão abençoados. Assim, o livro revela os esforços de Sofonias em alertar Judá sobre a iminência do julgamento divino e a urgência do arrependimento, ressaltando que, apesar do amor e da misericórdia de Deus, aqueles que se voltam contra Ele enfrentarão as consequências.
No trigésimo sétimo livro da Bíblia, Ageu, acompanhamos a história do profeta Ageu, que vive em Jerusalém após o retorno dos israelitas do exílio na Babilônia, com a autoria atribuída a ele. Ao longo de dois capítulos, o povo começa a reconstruir a cidade e o templo que haviam sido destruídos, mas se preocupa mais com suas próprias vidas e casas. Zorobabel e Josué trabalham para unir o povo na reconstrução, enquanto Ageu incentiva a todos, enfatizando que, ao reconstruir o templo, Deus habitará ali, trazendo paz e união. Ageu destaca a importância de priorizar a casa de Deus e, através de suas mensagens, encoraja o povo a continuar a obra, resultando na finalização do templo. Assim, o livro revela os esforços de Ageu em levar a Palavra do Senhor ao povo, ressaltando a necessidade de colocar Deus à frente de nossas vidas e ações.
No trigésimo oitavo livro da Bíblia, Zacarias, acompanhamos as profecias do profeta Zacarias dirigidas ao povo de Jerusalém, que estava reconstruindo suas vidas e sua fé após o exílio na Babilônia, com a autoria atribuída a ele. Ao longo de 14 capítulos, Zacarias transmite mensagens de Deus por meio de visões, buscando encorajar um povo desencorajado e com a fé abalada. Ele enfatiza que a salvação não depende do modo de vida ou das escolhas políticas, mas é acessível a todos que verdadeiramente crerem no Senhor, embora nem todos a recebam. O profeta também revela visões sobre a reconstrução de Jerusalém e do templo, além de profetizar sobre a segunda vinda do Senhor, destacando a importância e soberania de Deus, que tem pleno conhecimento e autoridade sobre todas as coisas. Assim, o livro ilustra a dedicação de Zacarias em levar a Palavra de Deus ao povo que retornou da Babilônia, lembrando-os da vinda do Senhor e da necessidade de fé para a salvação.
No trigésimo nono livro da Bíblia e último do Antigo Testamento, Malaquias, acompanhamos os esforços do profeta Malaquias em levar a Palavra do Senhor aos judeus, instando-os a voltarem suas vidas para Ele. Atribuído a Malaquias, o livro é composto por quatro capítulos que revelam como os judeus haviam negligenciado suas obrigações, realizando sacrifícios inadequados e permitindo que o pecado se espalhasse entre eles, incluindo a infidelidade conjugal e a má prática do dízimo. O profeta critica também os sacerdotes, que não serviam como modelos de conhecimento e obediência às leis. Apesar dos pecados, Malaquias destaca o amor de Deus pelo Seu povo, lembrando-os da importância de seguir Seus ensinamentos e profetizando sobre a vinda de um mensageiro que preparará o caminho para o Messias. Assim, o livro ilustra a realidade do afastamento dos judeus de Deus, ao mesmo tempo que reafirma o amor divino e a necessidade de honrar ao Senhor.